A avenida Itália é um dos points mais conhecidos de Taubaté, muito associada aos espetinhos e hambúrgueres. E no meio deles, está o Congelatto Caffé. Para muitos taubateanos, o nome “Congelatto” é familiar, uma vez que a marca também é de uma fábrica de congelados, fundada em 2012.
O gerente da Congelatto, Luciano Marcondes, explicou que a intenção inicial do café era apresentar os produtos da fábrica ao público, com uma apresentação bonita e extraindo o melhor dele, que já é de qualidade. “Todos os produtos vêm congelados e a gente assa aqui, onde vendemos tanto os assados quanto os congelados, para quem quiser levar para casa”, contou.
Os grãos de café utilizados na loja são de dois tipos: gourmet e especial, e a lista de opções no cardápio não deixa a desejar. Além das opções tradicionais de expresso e cappuccino, há as opções adaptadas, como o expresso brigadeiro, além de frappuccinos e macchiatos de diversos sabores. Marcondes também falou da futura expansão de opções, com a adição de bebidas com teor alcoólico, como café com conhaque, para aqueles que, segundo ele, desejam “alguma coisa diferenciada”.
Marcondes nos deu um tour pelas instalações, explicando o funcionamento das cafeteiras e fornos e o processo de limpeza constante do estabelecimento. O estacionamento do café é extenso, com 20 vagas para carros, coisa rara na avenida Itália. “Preferimos fazer uma loja um pouquinho menor para dar o conforto ao cliente para estacionar o carro aqui”, explicou o gerente animadamente durante toda a visita.
Ao longo da visitação, o gerente também falava sobre os funcionários, atuais e antigos. Segundo ele, um dos baristas que já passou pelo café atuou no Kuwait (país onde o café é muito requisitado, uma vez que a religião islâmica, seguida pela maioria, não permite o uso de bebidas alcoólicas).
Marcondes também falou da dificuldade em se conseguir baristas formados para atuar no café, contando que, quando abriu a vaga, recebeu muitos e-mails de pessoas questionando “o que é barista”.
Devido à pandemia, o ambiente do café estava diferente, com um totem de álcool em gel na entrada, medidores de temperatura e um álcool em gel em miniatura nas mesas, que eram poucas e afastadas. O café estava quente e as conversas fluíam pelo ambiente, talvez ressoando por um tempo maior devido a redução na quantidade de clientes.
“A cafeteria lembra reunir amigos, reunir família. Você tomar café na sua
casa é diferente, tomando sozinho, do que com os amigos ou a mãe e o pai, fora de casa”, comentou Marcondes. Depois de passar a tarde no café, nós concordamos.